O corpo
Oco
Casca seca
Sobre nada
Nada
Que seja mais
Que ainda pouco
O corpo
Casca
Já desfeita
Sobre o oco
Corpo
E do que sobra
Já nem pouco
Agora oco
E nada sobre
Senão a lâmina
De um sol de cobre
Reduz-se o corpo
A uma lágrima
Até que suma
E nada sobre
(Mateus Borba)
(Mateus Borba)
Isso é lindo.
ResponderExcluirSua escrita me encanta! <3
ResponderExcluir